quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Paixão adormecida


Aquela paixão não morreu. Estava apenas adormecida.
E foi o beijo da suave brisa d’uma noite de outono
Que a despertou de novo daquele longo sono.
Foi o brilho das luzes do céu e a placa daquele motel
Que me fez lembrar daqueles teus lábios de mel e fel.
Foi o banco daquela praça que me mostrou
Que paixão assim não passa 
mas, ultrapassa o tempo e o espaço
E me faz querer de novo me derreter de prazer
No calor dos teus abraços!
De repente, tudo volta em minha mente.
Deixando minhas pernas bambas e minhas “partes “ quente...
Então descubro que minha razão estava errada
E que na verdade, meu coração não mente.
Então, tô eu aqui de novo ouvindo música romântica no computador
Querendo viver contigo aquele louco amor.
Amor louco, varrido, tarado e perdido.
Amor proibido(?) e com sabor de pecado.
Quero você de novo! Em cima, em baixo e por todos os lados!
Dentro dos quartos, nas esquinas da vida
Ou no banco daquele carro alugado.
Aquela paixão não morreu! Pra ela não existe 2 de novembro.
Ela tá viva dentro de mim de janeiro à dezembro.
Ela se despertou dentro de mim outra vez.
E, desta vez, com maior desejo e furor.
Pra deixar de ser paixão e se transformar
Em um ardente e eterno amor!
E você? O que me diz? Quer viver comigo este amor à fundo?
Ou quer que eu o deixe cair de novo em sono profundo?

Percival Percigo Gomes