Então tem uns
momentos que me acho assim,
Perdido de
paixão e desejo no meio de tantas coisas
Que existem
entre o início e o fim...
E nesse hora,
eu paro o relógio das neuras, dos traumas e das coisas ruins.
Esvazio minha cabeça
de tudo
E assim, sem
dar ideia para os “pra quês” e para os “porquês”,
Encho ela de
você! Somente de você!
Mas, não sei
porquê, nada te falo
E mais uma vez eu
me calo...
Por que, pra
quê preciso de outras coisas
Ocupando espaço
em minha mente?
Se é só por
você que meu coração se interessa.
E nesse êxtase
mental ele navega sem pressa
Nas águas de
mistério, ora calma, ora turva
No rio do teu
corpo, nas ondas das tuas curvas.
E mesmo assim,
nada te falo e mais uma vez, me calo!
E no abismo que
mistura desejo no vermelho da tua boca,
Eu me encontro
perdido, nesse perdido encontro
Entre o teu
lado santa e o teu lado louca!
Quero te falar
tanta coisa mas, não consigo dizer nada!
E o medo do meu
lado menino, devora a libido da meu lado adulto.
Que absurdo!
Então, de novo
eu me calo e nada falo
Com os
pensamentos indecisos permutando entre as cabeças,
Às vezes, com a
da mente, às vezes com a do falo.
Sabe... quero
te abrir meu coração mas, minha boca não abre!
E mais uma vez
eu fico, entre o erótico e o platônico
Te amando em
silêncio
Entre desejos
gritantes, paixões pulsantes
Sonhos loucos e
delirantes e um amor afônico!
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