sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Pássaros de Ferro (sobre o 11 de setembro)

Uma região, um povo, duas crenças.
As bocas pronunciam o mesmo idioma
Mas, não falam a mesma língua.
Nas mãos, fuzis! Nas palavras, ofensas.
Almas em coma! Corações à míngua!


Enquanto pessoas na Terra passam fome,
O mundo toma, do terrorismo na mira,
Uma amarga sopa de letrinhas!
ETA OLP apimentada de FARC e IRA!

Vietnã, Golfo Pérsico, Malvinas e Kosovo.
Estupidez na Ásia, no Oriente Médio, na Europa e na Argentina.
Em Sarajevo, voltaram à matar de novo.
Na América, “pássaros de ferro” chocam-se contra as torres,
Choca nossos corações e fazem uma Nova (York) carnificina!
Chocam-se contra as “gêmeas”.
Chocando o mundo com um terror televisivo.
Via satélite, o que se vê na TV
É a transmissão da morte ao vivo!

Na matança dos gêmeos das torres irmãs,

Morreram também outros signos do zodíaco.
E com profundo pesar eu digo:
A paz, tá mira! O mundo tá no alvo!
A violência Talibã!
No ar, pássaros de ferro voam...
Na Terra, a vida corre perigo!
PAZ!
Uma palavra pequena
Cujo valor não dá pra ser medido.
Palavra que os homens conhecem a grafia
Mas, infelizmente desconhecem o sentido!

Percival Percigo Gomes

2 comentários:

  1. Em 11 de setembro de 2001, o mundo ficou triste e chocado contra o atentado terrorista nos USA. Naquele dia eu escrevi este poema e hoje pela primeira vez estou compartilhando ele...

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  2. E ficou lindíssimo.

    Sempre surpreendendo com temáticas variadas e a mesma profundidade nas palavras...
    Parabens

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