domingo, 13 de outubro de 2019

Flores! Que fim levaram?




Em que fim pretendemos chegar antes que chegue o nosso fim?
Hoje andamos online, com os arquivos nas nuvens
E com a cabeça nelas também.
Temos milhões de amigos nas “redes”
Mas, dezenas deles quando vão dormir,
Ficam apenas offline sem ao menos abraçar alguém.
Absortos em seus smartphones, muitos se perdem na virtualidade
De nomes sem sobrenomes 
Onde nem os fetos tem mais afetos
E os “bate papo” não tem aquele calor humano e quente.
Que mundo insano é esse? Cheio de gente com coração indigente!
Onde a “high tech” aproxima os que estão longe
E afasta os que estão perto.
Isso não pode estar certo! Isso não pode dar certo!
Se o mundo parar de espalhar boas sementes
Corre o risco de não ter mais jardim e ficar assim:
Um deserto de almas sem perfume e de espíritos sem odores.
Numa terra onde chove mensagem instantânea
Mas, que tá seca de amizade duradoura.
Árido chão onde não há mais paixão.
Mortas plantações de corações despedaçados!
Faço então a pergunta que fez Secos e Molhados:
“Que fim levaram todas as flores?”
Onde estão as gentilezas e palavras doces?
Onde estão os poetas? Um sequer que fosse!
Onde estão os verdadeiros amantes
Dos verdadeiros amores?

Percival Gomes

2 comentários:

  1. Deixamos de lado toda poesia e valores... Infelizmente isso é tão real no mundo de hoje�������� ainda bem que encontrei um poeta��

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    1. obrigado pelas palavras meu amigo. É sempre bom ouvir ( e ler) comentários sadios e positivos. Isso nos estimula à continuar acreditando no mundo e nas pessoas, coisa que aliás, eu sempre pratiquei.

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