E assim, como que vindo do nada,
Ela veio com tudo
E quase reduziu
Nossas vidas pela metade.
Tempestade!
De areia e terra.
Deixou nossa cidade
Com cara de pós-guerra.
O dia claro, ficou escuro.
Noite vermelha!
Em plena tarde de sexta feira.
E olha que nem era 13!
Vento cheio e com cheiro de perigo.
E jazigo!
Nos colocou medo e cobriu nossa vista.
Nos fez orar. Nos fez ver a vida
Sob um novo ponto de vista.
Ganancia! Falta de respeito!
Avareza!
Deixou fora de tom a nossa natureza.
Então, não teve outro jeito.
Ela reagiu!
De um modo como nunca dantes se viu.
O dia virou, em plena tarde de sexta!
Em plena luz do dia!
Noite vermelha!
Arrancou arvores,
Fez voar telhas.
E isto, foi só uma centelha.
Ou paremos e reparemos tudo agora,
Ou o fim de tudo, será apenas
Uma questão de hora!
Percival Lelo Gomes
Desmatamento, queimadas...a conta chegou, vai continuar chegando. Boa, Percival.
ResponderExcluirGratidão pelo comentário, Elias
ResponderExcluirVisão perfeita do que aconteceu!! Eu orei muito... parabéns Percival
ResponderExcluirVisão perfeita do que aconteceu!!
ResponderExcluirParabéns Percival... eu orei muito.
Nas suas palavras de poeta a descrição do medo que vivemos encontrou morada!! Precisamos acordar e mudar ...
ResponderExcluirParabéns Lelo
Meu amigo Percival, vc disse tudo nessa poesia, descreveu com muita precisão. Como sempre, arrasou!!������
ResponderExcluirParabéns, pela descrição e poesia.
ResponderExcluirNão sei se é a natureza revidando,
ResponderExcluirOu dando um aviso, mais que foi assustador foi
Parabens por transformar em Poesia, o dia de CAOS que tivemos, isso mostra que o Olhar do Poeta, vê Arte em tudo que poderia ser destruição rsrs
ResponderExcluirParabéns meu Amigo,pela inspiração da Poesia realista... muito bem descrita pelos olhos de um verdadeiro Poeta!!
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