Após um abalo sísmico
De densidade oito,
Não se misture nos escombros.
Seja afoito!
Este amontoado de corações partidos
E olhos no chão,
Gritam em silêncio por um pouco de amor e atenção.
Quando todos os pés vagarem a esmo rumo ao precipício,
Estenda suas mãos, cheias daquele amor do início.
Seja luz! Mostre a direção!
Seja oxigênio no meio desta poluição!
Quando estiver árido o solo das emoções
E baixa a umidade relativa das paixões e da amizade,
Seja aquela chuva serôdia, cheia de humanidade.
Espalhe benção neste deserto de maldições!
E... “Quando tudo for espinho", fetidez e dor,
E chegar a tua vez,
"Atreva-se a ser perfume e flor.”
Nesta terra repleta de demência e indecência,
Também tem espíritos cheios de carência
Em busca de socorro pra cura do seu mal.
Então, faça a diferença. Ouça mais.
Acolha mais e fale menos
Seja mais “hospital” e menos “tribunal”.
Seja grande! Sonhe grande!
O mundo tá cheio e “anda cheio”
De corações pequenos!
Percival Lelo Gomes
Que palavras perfeitas para o momento que vivemos... tantos julgamentos...pouco acolhimento...
ResponderExcluirPara se atrever a sentir e preciso mesmo se arriscar...
Bem próprio para era de individualismo e zero solidariedade em vivemos
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