quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Presente

Presente

Desenrola de vez este conflito que confunde tua mente.
Se enrole em papel de presente
E se dê de presente pra mim.
Venha assim:
Envolvida entre laços de fita
Vermelha de cetim.
Venha assim do jeito que você está.
Do jeito que você é.
Não exijo muito e não quero muita coisa.
Só aquilo que está da tua cabeça até a ponta dos dedos do Pé!
Não é muito o que intento.
 Só te quero 100%!
Então venha
Com a melhor roupa que tiver no armário.
Perfumada com essência do Boticário.
 E se dê toda pra mim como presente de aniversário.
Mas, só não se esqueça de um detalhe:
Eu comemoro minha natalidade
Á cada batida do meu coração pulsando.
Assim sendo, canto parabéns pra mim
em todos os dias do ano!
Por isto, meu amor,
Vem fervente e permanentemente!
Venha hoje e fique pra sempre"
Seja você meu começo,
Meu meio e meu fim!
enfim...
Se enrole em papel
de presente e se dê
Eternamente, dia após dia
De presente
Totalmente e somente
Todinha pra mim!

Percival Percigo Gomes


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

METADES

METADES
Não importa se o teu corpo
Está perto ou distante do meu.
Não importa qual é a distância.
Metros ou quilômetros não representam nada,
Minha doce e eterna namorada,
Diante da grandeza 
Deste nosso amor sem limite,
Que faz de mim o único na tua existência
E de você, a única que para mim existe.

Estando eu tão longe ou mesmo aí ao teu lado,
É só por você que pulsam os meus músculos
E o meu coração apaixonado.

Não adianta me mostrarem
Outros corpos, outras pernas, 
Outros seios e outros dentes.
Nem me fazerem propostas indecentes.
Não quero outra mulher. 
Não quero outra cama.
Somente tuas “propostas” 
Acendem a minha chama.
Meu corpo só responde ao chamado teu.
Sou e serie somente eternamente teu!

Metade da minha vida é tua.
Metade do meu eu é todo teu.
Sou a única metade que te faz inteira.
E, pela vida inteira será a outra parte do todo meu.
E o teu todo só será completo
Somente com uma outra metade.
E esta outra tua metade, sou eu!

Percival Percigo Gomes

Pintura a óleo

Pintura a óleo

Perigo! Perigo!
O rio precisa de abrigo.
Os tubos vomitam seus ácidos.
As águas perdem sua grife.

Suas margens  se enchem de plásticos.
Seu leito vira uma imunda esquife!
Em seu espelho vagaroso e opaco,
Latas, pneus, garrafas e detritos
Encenam uma marcha fúnebre.
Não há vida e nem peixes
Onde a draga alcança.
Mas, somente uma massa fétida
De papel, químicas e lodo lúgubre!
Em desespero o rio tenta fugir...
Não encontra a porta...
E quem se importa?
Pintura a óleo!
A cidade inconsequente
Loucamente imita a arte
E pinta na tela das águas
Natureza morta!
O rio está morrendo.
Mas, a cidade está crescendo (?).
E muitos não querem nem saber...
Coitado de 
TI
ETÊ!
O tempo urge e solução não surge.
Precisamos alguma coisa fazer
Para evitar que este mal cresça
E o "apocalipse" ao rio desça.
Em preces mais uma vez digo:
Perigo! Perigo!
A cidade  precisa de amor.
O rio precisa  de abrigo!

Percival Percigo Gomes

domingo, 10 de janeiro de 2016

Fetiche

         Fetiche

O que tá no meio das suas pernas
Me interessa.
Não sei se é tara,
Se é loucura ou algo assim.
Só sei que olhar e pegar neste troço
Faz bem pra mim.
Já tão me chamando de vários nomes
Que tô sabendo.
Mas, eu não me importo
E adorando esta coisa
Eu vou vivendo.
Sim!
Acho que já sei
Qual que é o nome
Que posso dar
Pra isto que eu sinto.
É fetiche doido!
Pois, adorar joelhos
Não faz sentido.

Percival Percigo Gomes

Além de mim

Além de mim

Não quero que nada ocupe e teu pensamento
Além de mim!
Nada faça teu coração pulsar mais forte,
Teu corpo suar com outro toque
E nem que ele se importe com outro alguém
Além de mim!
Não quero que nenhum outro corpo encoste-se ao teu corpo.
Que boca nenhuma navegue perto do teu ouvido
E nem tome vinho na taça do teu umbigo.
Porque ninguém pode fazer isto
Além de mim!
E pra que isto não ocorra e eu de raiva morra
E pra que nenhum mal cresça em nossos peitos
Pra desvirtuar nossas crenças
E nem pensamentos sujos surjam em nossas cabeças,
Vou fazer a minha parte, te amando com arte.
Fazendo aqui da Terra nossa lua de mel constante.
Te amando em todas as partes
Pois, neste universo de desejos,
Você é de Vênus e eu sou de Marte
E nossa via láctea é escarlate.
Será que é exagero da minha parte
Querer que nada toque em você além de mim?
Não! Não é não!
Porque há no meu peito um amor sem fim
Digno de Pessoa, de Vinicius de Morais e Shakespeare
Que vai muito além da lenda. Muito além da vida!
Muito além de mim!

Percival Percigo Gomes

Minha canção

Minha canção

 A minha canção é mais

 do que uma simples canção.

Minha canção é única e não provém da música.

Ela provém da palavra resultante da minha fala.

Ela é o encontro da letra com a melodia.

Ela canta o romantismo das noites de lua cheia.

Não é vazia. Minha canção é cheia e bela.

Minha canção é aquarela.

 É cérebro. É pulso. É veia.

Minha canção nasce no ventre do encanto.

Germina e ecoa na Terra pelos quatros cantos.

Com ela eu conto contos de amor e alegria.

Esta canção minha anuncia a paz.

Minha canção faz

Brotar carinho no chão árido

Da alma arredia.



Minha canção é um tom

Sintonizado com o coração seu.

Ela é um som que vem

do fundo do coração meu.

Minha canção é um dom

E uma benção que Deus me deu.

Por isto canto. Por isto vivo.

“Canto porque o instante existe

E a minha vida está completa.”

Canto porque amo e não sou uma ilha.

Canto, porque já disse Cecília.

Canto por um bom motivo.

Canto porque sou poeta!

Percival Percigo Gomes

sábado, 9 de janeiro de 2016

Alquimias








Deus mistura essências
E vida explode.
Luzes e cores bailam no ar.
Uma flor se reparte em críveis
Belos amanhãs!
Uma pomba branca voa nos céus
Saudando
Alquimia no Crear!

Os homens misturam essências
E à vida explode!
Luzes e cores bailam no ar.
Uma flor se reparte em crimes!
Bélicos amanhãs!
Uma bomba branca voa nos céus
Saudando
Alquimia nuclear!

Percival Lelo Gomes