Sigo ainda a trajetória da vida.
Agora, um tanto sem vida. Faltando um lado
Que nem a lua minguante... “minguado”
Longe dos seus abraços e do seu amasso!
Os olhos que dantes brilhavam, agora só olham pra baixo.
Apagado, perdido num horizonte de sei lá...
A boca? Já não grita mais. Já nem louva mais.
Que dó! Ela não canta mais Dó, nem Ré,
Nem Mi e nem Fá, pois, caiu no escuro
Onde nem Sol existe por Lá.
E, SI eu continuar vivendo, será cheio de espaço vazio
Com olhos escorrendo feito rio...
Então já nem rio... Não rio de nada
Sou caminheiro sem estrada.
Ó! coração o que foi que aconteceu?
Foi a “camélia que caiu do galho deu dois suspiros e depois morreu?”
Não! Foi mais doido e mais doído do que isto.
Silêncio total! acabou meu carnaval!
Foi um golpe direto e cruzado.
De alguém que me passou pra trás e me deixou de lado.
Me deixou por inteiro e me reduziu pela metade.
Ah! Ex-amor safado, bandido mas, agora, também finado!
Me deixou aqui plantado! Mas, do seu peito? Hamm! Fui arrancado!
Então fiquei assim: sem um lado. Faltando um pedaço.
E o coração? Ficou assim... Assado e amassado.
Totalmente despedaçado!
Mas, já já estará recuperado
E pronto de novo pra amar e ser amado!
Percival Percigo Gomes
Nenhum comentário:
Postar um comentário