sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Despedaçado

Sigo ainda a trajetória da vida.
Agora, um tanto sem vida. Faltando um lado
Que nem a lua minguante... “minguado”
Longe dos seus abraços e do seu amasso!
Os olhos que dantes brilhavam, agora só olham pra baixo.
Apagado, perdido num horizonte de sei lá...
A boca? Já não grita mais. Já nem louva mais.
Que dó! Ela não canta mais , nem Ré,
Nem Mi e nem , pois, caiu no escuro 
Onde nem Sol existe por .
E,  SI  eu continuar vivendo, será cheio de espaço vazio
Com olhos escorrendo feito rio...
Então já nem rio... Não rio de nada
Sou caminheiro sem estrada.
Ó! coração o que foi que aconteceu?
Foi a “camélia que caiu do galho deu dois suspiros e depois morreu?”
Não! Foi mais doido e mais doído do que isto.
Silêncio total! acabou meu carnaval!
Foi um golpe direto e cruzado.
De alguém que me passou pra trás e me deixou de lado.
Me deixou por inteiro e me reduziu pela metade.
Ah! Ex-amor safado, bandido mas, agora, também finado!
Me deixou aqui plantado!  Mas, do seu peito?  Hamm! Fui arrancado!
Então fiquei assim: sem um lado. Faltando um pedaço.
E o coração? Ficou assim... Assado e amassado.
Totalmente despedaçado!
Mas, já já estará recuperado
E pronto de novo pra amar e ser amado!

Percival Percigo Gomes






Nenhum comentário:

Postar um comentário