Fica quieto!
Pois, num silente ventre na Terra,
Em convulsões de genes
Está nascendo um feto!
Disposição de células em conchas.
Blástula!
Multiplicação por divisão,
em forma de bola,
mórula.
E as paredes se envaginam.
Gástrula!
Três meses se vão.
Tem se então o embrião.
Parte viva germinativa da semente.
Evolução do ente!
Vão se mais seis meses então
Entre dores e contrações.
Rompe-se a placenta.
O cordão se arrebenta.
Acabou-se a umbilical ligação.
Eis embrião,
O mundo do SIM e do NÃO!
Os anos percorrem.
Os seres vivem querendo paz
Mas, se matam e morrem
Por estupidez e loucura.
Este tal de progresso,
Tornou-se regresso
Por culpa de uma insanidade sem cura(?)
Guerras! Vícios! Injustiças!
Fim da paz, fim das virtudes.
Fim dos cultos e das missas.
Fim da evolução do afeto.
Portanto, escute e fique quieto!
Pois, no turbulento ventre da Terra
Em explosões de genes,
Estão morrendo
Os fetos!
Percival Percigo Gomes
Estou impactada!
ResponderExcluirParabéns Lelo.
Lindo e arrebatador trabalho.