DOCE VENENO.
Entrou pelos meus lábios
Através dum beijo!
Com uma língua bumerangue!
Se espalhou pelo meu corpo,
Pela minha alma e pelo meu sangue!
Contaminou!
Dominou e paralisou meus atos,
Esta coisa efervescente como Eno.
Fatal! Gostoso!
Doce veneno!
E como cantava Ritchie,
Eu me atrevo agora em dizer:
"menina...você tem um jeito sereno de ser".
Onde quer que esteja.
Onde quer que eu vá,
"só dá você, só dá você"!
E eu, então contaminado,
Fico à mercê dos seus afagos.
Mulher estricnina,
Quem prova do seu veneno,
Não quer morrer de paixão
Em outros braços!
Percival Percigo Gomes
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